quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

POEMA CURITIBANO nº10

De dia as pedras do chão do largo se calam.
Escondem a noite.
Quem resta se vai ou cai
Como pedra
Bêbado,
Que como pedra
Cala.
Não fala da noite
Nem mesmo sem
Nexo em
sua fala.
O largo se volta,
Se olha em seu centro,
Por todos os lados
Parado no tempo
E esconde do vento
O que fica parado.
A todo momento
Centrífuga a dentro,
Presente e passado.

27/10/05

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